sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ótimo Artigo

http://www.universidadedofutebol.com.br/2012/04/1,15379,O+BARCELONA+E+A+NOVA+CIENCIA+DAS+REDES.aspx?p=5

sábado, 21 de abril de 2012

ESPAÇO EFETIVO DE JOGO

http://www.universidadedofutebol.com.br/Artigos/2012/04/1,15372,ESPACO+EFETIVO+DE+JOGO.aspx?p=1

Peço desculpa pela ausência mas a correria da semana me deixa com pouco tempo para postar.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Pilares práticos utilizados como referência na construção do jogar Entendimento e reflexões em busca de nortear a elaboração de um Modelo de Jogo


Leonardo Gondim

Intrínsecos ao processo de modelação, hierarquização e construção do “jogar” que o futebol moderno exige, encontram-se o entendimento e detalhamento das fases e momentos inclusos dentro de uma partida.
Considerando a complexidade do jogo, oriunda da somatória de ações instantâneas e de ocorrência aleatória, busca-se a identificação das ações maiores que norteiam o jogo.
No intuito de gerar um melhor entendimento para os leitores, denominar-se-ão essas ações maiores que atuam em um jogo de futebol como “pilares práticos da construção do jogar”. Neste sentido cabem reflexões sobre o entendimento dos conceitos de fase e momento, pois se pode dizer que o jogar consiste em fases precedidas por momentos de alteração de postura.
Tem-se, como conceito de momento, uma ação instantânea, ou seja, algo imediato. No entanto, por fase pensa-se em um processo que passa por inicio, condução e conclusão. Sendo assim, vamos entender essa sequencia de ações.
Serão abordados, então, os ditos “pilares de entendimento” referentes ao “jogar”, quais sejam:

- Organização defensiva -> Transição ofensiva -> Organização ofensiva -> Transição defensiva – (Exemplo de organização de postura referenciado pelos pilares práticos da construção do jogar)
Faz-se necessário ressaltar que, de acordo com um entendimento global do jogo, os quatro pilares apresentados estão intimamente interligados, manifestando-se de modo contínuo e com sequência randomizada.
Como uma abordagem inicial, buscaremos refletir sobre o conceito e alguns desdobramentos relacionados à organização defensiva.
Inserida a um sistema de relações que constitui o modelo de jogo, a organização defensiva engloba ações coletivas que, margeadas por princípios defensivos, conduzem a postura de uma equipe quando em ação “marcadora” (sem a posse da bola ou, com a mesma, de modo que exista um balanço defensivo – jogadores que, mesmo sem o poder da posse da bola, organizam e preocupam-se com a futura obrigação em defender- Conceito abordado em seguida).
Ou seja, pode-se conceituar organização defensiva como o ato coletivo atuante em prol da neutralização dos objetivos ofensivos do oponente, de modo a utilizar princípios defensivos elaborados e inseridos no modelo de jogo.
Sendo assim, alguns exemplos de organização desta manifestação tática do jogo, ou seja, algumas maneiras ou padrões para marcar as ações ofensivas do adversário, serão analisados.
O autor português Castelo, defende que a organização do processo defensivo baseia-se em três aspectos importantes:
- Equilíbrio/balanço defensivo: ocorre em situações em que, ainda em poder da posse da bola, a equipe visa se organizar e se preparar para uma futura obrigação em defender;
- Recuperação defensiva: tem início à medida que a equipe tenha sido impossibilitada de recuperar a bola imediatamente ao momento de perda, e sua duração se dá até ao momento de obtenção do padrão defensivo estipulado pelo modelo de jogo;
- Defesa propriamente dita: Aplicação prática do padrão defensivo da equipe e dos princípios defensivos pré estabelecidos, sejam coletivos ou individuais;
Tendo em vista as ferramentas que irão estruturar o tipo de organização do processo defensivo escolhido pelo treinador, serão abordados, por fim e de modo genérico, alguns exemplos dos referidos tipos:
- Defesa individual x defesa “homem a homem”: Marcar individualmente significa demonstrar preocupação com indivíduos que sejam decisivos às ações do jogo. Esse método evidencia situações de “um contra um” e igualdade numérica, porém, um defensor não executa a marcação em um mesmo jogador de ataque por toda a passagem defensiva, logo, trocas de marcação são constantemente executadas.
Como defesa “homem a homem”, por outro lado, entende-se a preocupação individual, seguindo os mesmos preceitos da marcação individual, em relação a jogadores decisivos, porém, a diferença consiste no fato de um defensor seguir executando a marcação em um mesmo jogador de ataque, até o final de uma passagem defensiva.
COMENTÁRIO DO VÍDEO GERADO PÓS-EDIÇÃO:
- Nos trechos demonstrados, nota-se uma grande preocupação em marcar a saída de bola do Barcelona e os chamados “abertos e profundos” (pontas) da equipe Catalã. Os zagueiros extremos da equipe do Bilbao executam perseguições aos pontas quando os mesmos se deslocam para o centro do campo, não se importando com o espaço que, possivelmente, se forme através desse deslocamento. Uma clara demonstração de organização defensiva “homem a homem”.
De modo geral, nota-se, nos dois métodos, o predomínio de referências defensivas individuais, ou seja, entende-se que o adversário é sempre perigoso, independente de sua localização.
- Defesa à Zona: Método que possui os espaços ocupados como maior referência dentro de ações de marcação, logo, o intuito maior é ocupar, de modo coletivo, os espaços mais perigosos do campo. Por espaço perigoso entende-se aquele próximo a bola e os ocupados pelas primeiras opções de apoio ao jogador detentor da posse, ou seja, é um método que exige uma ocupação de espaço racional e equilibrada, de modo a induzir o adversário a atuar em zonas mais densas do sistema defensivo da equipe que marca.
- Defesa à Zona Passiva: Forma de defender que apresenta como objetivo o encurtamento de espaços, criando dificuldades de ação ao ataque adversário, até que haja o erro.Consiste num método de defesa que não apresenta uma luta incessante em busca da bola, e sim uma postura paciente e indutiva, de modo a esperar o erro do adversário.


Disponível em: http://www.universidadedofutebol.com.br/2012/01/1,15179,PILARES+PRATICOS+UTILIZADOS+COMO+REFERENCIA+NA+CONSTRUCAO+DO+JOGAR.aspx?p=1

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PELADA



Fim de tarde. Sob os pés, o chão ainda quente. Sobre os pés, cor­pos obe­di­en­tes. Sob o sol, pés inter­mi­ten­tes se dei­xam levar. De leve. Não há mãos, nem para pôr na cons­ci­ên­cia. A pé, rumo ao largo, a pas­sos largos.
Há pou­cas nuvens no lito­ral. Vem muita luz mas faz pouco calor. Venta.  Tem-se pressa. Vê-se pedras, cocos e tijo­los. Pés em cír­culo. Pés de coe­lho. Alea jacta est. Equipes equi­pa­ra­das e pés a pos­tos. Vai dar pé.
Dá-se o pon­tapé ini­cial. Os pés cor­rem. Contorcem-se, tocam-se, sujos se cor­tam e tre­mem. Um erro, a unha. Dois, o dedão. Calos fazem pés beno­dá­ti­los. O per­ro­nha, com suas recla­ma­ções pedo­ló­gi­cas, ouve répli­cas pedantes.
Pegadas ver­me­lhas. Pés de atle­tas. Alerta podo­ló­gico. E tome chute de canhota. Vai no can­ti­nho. Mãos, só para abra­ços. Nunca foram tão pouco peri­go­sas. Escurece aos pou­cos. Ficam pra trás ras­tros de pés mar­ca­dos. E ainda de pé, agora vão embora mais deva­gar. Pesados.

O autor do texto e eu batemos muitas peladas juntos em nossa adolescência, prazer em ler algo vindo desse amigo tão querido.


Disponível em:http://futeboldebolso.com.br/pelada/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O que fazer na frente do gol em situação de urgência- Preparação poderá ser contemplada por auxílio de equipe multidisciplinar atuando na ampliação da malha neuronal ativa e no maior número de conexões sinápticas entre os neurônios


Resumo
Com relativa frequência, jogadores – principalmente de ataque - se deparam com a situação de estarem em frente ao gol, com a bola se aproximando rapidamente, o goleiro posicionado para a defesa, zagueiros se aproximando para produzir obstáculos e o jogador tendo que fazer a leitura da situação, analisar e tomar uma decisão que resulte em gol para sua equipe. Ao executar a ação este deverá ter a consciência do que fazer, tendo que observar o posicionamento dos defensores e dos seus colegas.
Analisar os espaços em que a bola consiga passar seja em um chute ou em um passe. Se poderá dar um ou vários toques na bola, e se tiver que fazê-lo com mais de um toque, para que lado irá proceder o movimento. Analisar e avaliar qual de seus colegas tem mais condições de arremate que ele próprio, assim como prever as ações futuras possíveis dos colegas. Tudo isso deverá acontecer em um mínimo espaço de tempo, com a pressão psicológica de um jogo decisivo, da torcida, dos próprios colegas, da imprensa e do treinador. Para que o resultado de sua ação seja positivo, o jogador deverá ter uma extensa rede neural ativa, com conexões sinápticas pertinentes, o que lhe dará maior velocidade de leitura, analise e decisão das ações que irá proceder.
Nesse sentido algumas pessoas têm essa condição natural proveniente de sua genética, entretanto a grande maioria das pessoas precisa ser preparada através de exercícios específicos para melhorar sua atuação. Essa preparação poderá ser contemplada através da interferência de uma equipe multidisciplinar a qual irá proporcionar auxilio a comissão técnica, atuando na ampliação da malha neuronal ativa assim como no maior número de conexões sinápticas entre os neurônios.

Introdução

Ao se deparar com a bola vindo em sua direção, estando o jogador de frente para o gol, com o goleiro posicionado para a defesa, o zagueiro atuando na produção de obstáculo, os colegas pedindo a bola, a torcida gritando, o treinador mandando chutar, esse jogador deverá tomar uma decisão em apenas um lance, de forma conclusiva e correta, vindo a resultar em gol para a sua equipe.
O jogador deverá, para tomar a decisão e executar a ação, fazer uma leitura rápida da situação em que se encontra. Deverá observar a velocidade da bola e sua trajetória, a velocidade do zagueiro que se aproxima a postura do goleiro, os espaços disponíveis para a bola passar, o posicionamento dos colegas, inclusive a avaliação das suas futuras ações possíveis, a força que irá empregar à bola para o passe ou para o chute, se dará apenas um toque na bola ou terá que realizar novas ações, avaliar para que lado essas ações deva ser derivada. Tudo isso será realizado em um espaço de tempo que não ultrapasse a dois ou três segundos.
Portanto, para que a decisão do movimento realizado com velocidade de decisão e de maneira correta a produzir o gol, as leituras deverão ser feitas rapidamente e em altíssima velocidade de raciocínio aliado a ação motora imediata. Como sabemos que as informações decorridas dessas leituras são analisadas, decodificadas e executadas no cérebro, e então posteriormente enviadas aos músculos executores através de uma rede neural de informações. Estas deverão estar livres, desobstruídas, em bom funcionamento e em grandes quantidades de redes disponíveis para as inúmeras informações aferentes e eferentes, para que a ação seja corretamente aplicada.
Contudo para que as redes neurais existentes sejam de bom calibre que aumente a velocidade nas informações, amplas para que ajam várias alternativas de passagem, sem haver interrupção no fluxo, o atleta deverá estar treinado neste quesito, ou então possuir essa rede neural ampliada geneticamente natural. Existem alguns jogadores que naturalmente possuem essa capacidade neural, e são habilitados para fazerem a leitura e tomar uma rápida decisão, mas esses são uma minoria, a grande maioria deverá ser treinada para que essa rede neural seja ampliada.


Como funciona o sistema neural de informação e contra informação

Os olhos são a principal porta de entrada de acesso ao sistema de acionamento na execução motora das ações. Ao perceber através do olhar, as informações são enviadas ao cérebro para analise, codificação e seleção da ação. Após essa prévia analise, são orientadas e enviadas ao setor responsável pela realização da ação. Este setor envia então a informação do que fazer ao sistema motor, que irá efetuar de acordo com as informações contidas, e com as habilidades existentes dentro das capacidades inerentes.
Portanto, quanto maior o número de informações colhidas através do olhar, e quanto maior a agilidade do envio das informações e das trocas entre os setores, mais rápida a execução e com melhor aproveitamento possível. Para que aja uma grande velocidade e agilidade no transito das informações, na sua decodificação, e na analise do que fazer é necessários vários canais ou vias de passagens de informações e contra informações livres e capacitadas para suportar o transito rápido e ágil, ter ampliada a capacidade de visão e de leituras.
Assim sendo, quando o jogador está diante de uma situação como a disposta no inicio deste trabalho, o que vai determinar sua capacidade de leitura e avaliação prévia através do olhar, será a velocidade que o mesmo tenha de estabelecer esta leitura. Se for um jogador acostumado a estar exposto a situações que privilegiam a velocidade de leitura durante a ação motora, este tomara a decisão correta e com a rapidez necessária. Se contudo, o jogador estiver acostumado a olhar apenas o objeto – bola - sem avaliar a situação que o rodeia, tomará uma decisão mecânica intuitiva e baseada naquilo que sempre está acostumado a fazer. Neste caso, para ele a bola percorre o espaço em grande velocidade, o que não dará a ele o tempo necessário de fazer uma leitura ampla e perceber todos os pontos pertinentes a ação. A pressão do acerto fará também que o único canal de passagem dos estímulos neurais estejam obstruídos por pensamentos mais relevantes, tais com; medo de errar, da opinião dos outros, ansiedade e falta de controle emocional. Esses sentimentos têm preferência na passagem nas vias, tais como as ambulâncias, bombeiro e policia nas vias publicas, deixando então de perceber o que deve fazer, e quando inquirido a respeito, simplesmente explicará como, não vi, ou deu branco na hora.
Porém, se o jogador possuir uma ampla via neural ativa, o tempo que o objeto percorrerá o espaço, apesar de ser o mesmo, transcorrerá de maneira mais lenta. Como se acontecesse em câmara lenta, dando o tempo necessário de olhar e ver tudo, fazer todas as leituras possíveis analisando todas as possibilidades e tomando a melhor decisão possível.
Portanto, o treinador e sua equipe técnica deverão pensar em também inserir no programa de treinamento desportivo, uma parte que desenvolva este item que é fundamental nos momentos decisivos. Todos os treinadores, jogadores e mídia comentam que o vencedor acontecerá nos detalhes, e esse é um detalhe fundamental para o sucesso, que poderá ser desenvolvido por uma equipe multidisciplinar.

Rede neural
O homem é comandado pelo cérebro, é ele que analisada, avalia, decodifica e toma decisões a proceder através do sistema nervoso que é formado por um conjunto de células de alta complexidade, os neurônios. Eles têm um papel essencial na determinação do funcionamento e comportamento do corpo humano e do raciocínio.
É formado basicamente em três partes: os dendritos, um conjunto de terminais de entrada, que captam informações ou do ambiente ou de outras células, o corpo celular central, ou Soma, responsável pelo processamento das informações, e um axônio, longos terminais de saída, para distribuir a informação processada para outros neurônios ou células do corpo. Após ter feito as leituras necessárias, inicia-se um comando de envio e recebimento de informações que sobem e descem, aferentes e eferentes, para que o ato seja então realizado
Este processo vai sendo realizado e consequentemente armazenado em nosso cérebro pelos neurônios. Estes, por sua vez, comunicam-se entre si por meio de conexões químicas chamadas de sinapses e através da liberação de neurotransmissores específicos para cada comando. Então, nossos cérebros são, como um gigantesco circuito de neurônios em constante atividade elétrica, trocando informações criando constantemente determinadas sinapses entre si de acordo com as experiências da pessoa, formando o que é conhecido como rede de neurônios, ou rede neural.
Ao ser exposta a uma quantidade quase infinitas de variáveis, tais como ouvir uma canção, presenciar algo inusitado, fazer um novo movimento, sofrer uma forte emoção, entre outros, a pessoa vai ampliando sua capacidade de acionamento dos neurônios, cada vez mais, tornando sua rede utilizável cada vez mais extensa.
Contudo poderá haver uma acomodação do cérebro no aprendizado e na utilização da rede, pois uma vez aprendido o caminho, se não houver a necessidade de utilização, este para economizar energia, irá desligar automaticamente alguns circuitos que julgue desnecessários. Desta forma se torna fundamental a constante exposição de variáveis para que aja a manutenção da rede ativa, pois as variáveis alimentam a rede neural criando novas sinapses estruturando comportamentos específicos.
Portanto, apesar de não perceber, a pessoa em determinadas ocasiões, quando necessário resgata redes e sinapses, deflagrando comportamentos e atitudes pertinentes ao momento e ao ambiente.
Essas informações deverão percorrer as vias neurais existentes. Se a velocidade de informação, e de passagem na execução não for de rápida necessidade de execução, esta é feita por uma única via neural, pois o cérebro realiza podas em circuitos neurais não utilizados. Então é comum que todas estas informações estejam utilizando uma única via de passagem. Contudo quando o número de informações for grande, as leituras várias, e as decisões múltiplas, existem a necessidade de uma maior velocidade no transito destes estímulos o que acarretará em um maior número de vias neurais.
Assim sendo é necessário manter disponível e em bom estado de transito um grande número de vias neurais ativas, para que quando existir a necessidade de uma rápida tomada de decisão, esta não seja impossibilitada pela falta de acesso na passagem do estimulo neural correto no tempo exigido.
Se não houver uma rede ampliada para o fluxo do transito de informações, estas irão se atrapalhar umas as outras, não deixando o jogador fazer a leitura e tomar a decisão correta, por ser muito lento o processo, e este nem perceber o que ocorre a sua volta. É muito comum o jogador diante das reclamações de colegas sobre a falha na sua decisão dizer que não percebeu quem estava livre, ou o que fazer. Isso acontecesse porque o jogador por não possuir uma rede neural ampliada, faz a leitura, a analise, e a execução, tudo passando por apenas uma via neural.
Comparando essa situação ao transito de veículos em uma cidade, é como se todos os carros tentassem passar ao mesmo tempo por uma só via (rua), o transito se tornaria lento. E ainda se houvesse a necessidade de passar veículos mais importantes, tais como; ambulância, bombeiros ou policia, estes teriam prioridade, engarrafando mais ainda o transito. Apenas quando os veículos mais relevantes tiverem se afastado é que os outros poderão seguir seu curso normal. Assim, fica entendido o porquê do jogador, não enxergar o que fazer, ou então usar o popular, “deu branco”.
Para resolver o problema do fluxo do transito nas cidades, são disponibilizadas mais ruas, vias de passagem de veículos, para que este se torne mais rápido e ágil. Então para resolver o problema de passagem no trânsito de informações neurais, é preciso disponibilizar maior número de vias - neurônios ativos - e conexões sinápticas múltiplas, para que se torne mais rápido e mais ágil, utilizando a vantagem da plasticidade do cérebro.

Plasticidade do cérebro
A plasticidade do cérebro é a capacidade de adaptação deste, sua habilidade em realizar podas em circuitos neuronais não utilizados, e religar aqueles circuitos que passam a ser mais exigidos, remodelando suas conexões sinápticas em função das necessidades que se apresentam no momento e no ambiente. Agonilha define a plasticidade cerebral como: “[...] capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento”.
Toda atividade cerebral demanda uma grande quantidade de energia, depletando rapidamente os seus nutrientes. Assim sendo, este concentra suas energias naqueles circuitos neuronais mais exigidos e que tenham um melhor aproveitamento prático. Desta forma, quanto mais tempo o cérebro utiliza uma linha de circuitos, melhor fica sua capacidade de realizar a ação.
Através de conhecer o funcionamento dos neurônios e de suas conexões sinápticas - que são ações especializadas em transmitir informação entre os neurônios com estruturas dinâmicas que comandam e moldam o fluxo de informação do circuito nervoso - poderemos aumentar a dinâmica de movimentos com ação cognitiva ampliando os níveis de atuação neural. Assim a cada nova experiência motora, faz com que a rede de neurônios seja rearranjada, que outras sinapses sejam reforçadas, dando múltiplas possibilidades de respostas e orientações para as ações. Desta forma ao inserir uma atividade motora com grande impacto na atividade mental de maneira rica e variada, iremos manter os circuitos ativos e saudáveis.? Esta situação irá permanecer por todo o espaço da vida, pois o ser humano ao estabelecer com o meio uma relação constante, produz grandes modificações no cérebro, onde irá permitir adaptações que oportunizarão o aprendizado constante tornando-o cada ser mais eficaz.

Como ampliar a rede neural
GOLEMAN, quando se reporta ao cérebro humano o faz afirmando que o homem ao nascer já possui todos os neurônios necessitará ao longo de sua vida. A utilização desses neurônios em maior ou menor número é que irá definir o seu grau de inteligências múltiplas e seu controle emocional.
Segundo GOLEMAN o cérebro executa podas em circuitos neuronais não utilizados, assim como tem a capacidade de estabelecer novas estruturas neurais através de religações de circuitos exigidos a todo instante. E ainda enfatiza que o que irá determinar o número de circuitos ativos serão os estímulos que este irá executar durante sua vida.
Dessa maneira podemos concluir que para obtermos uma maior capacidade de ampliação da rede neural utilizável, deveremos estimular as várias alternativas possíveis para que os circuitos se mantenham ativos estabelecendo sempre novas ligações, ampliando a capacidade na passagem das informações aferentes e eferentes. Ao criar uma nova rede neural, estaremos agindo no sentido de dar maior agilidade e velocidade ao sistema motor humano, pela agilidade das vias neurais.
O sistema de criação de vias neurais artificiais desenvolvidos por e BASTOS, intitulado “Uma Rede Neural Auto-organizável Construtiva para Aprendizado Perpétuo de Padrões Espaços Temporais” nos dá uma idéia clara do como poderemos atuar diretamente no cérebro humano. O modelo de redes neurais artificiais concebidas inicialmente por McCulloch e Pitts (1943), Hebb (1949), e Rosemblatt (1958), são inspirados na estrutura neural do cérebro humano que se desenvolve através da experiência vivida de cada um. A riqueza desta vivencia irá determinar o acréscimo de sinapses entre si ampliando a capacidade de ação do cérebro, dentro desta capacidade de plasticidade do cérebro.
Apenas que não há a necessidade de uma rede artificial, pois os neurônios necessários como enfatiza GOLEMAN já estão presentes, precisamos apenas estimulá-los para que sejam reativados e religados.
Assim, o que precisamos fazer é estimular através de ações que contemplem um maior número de vias neurais, e maior número de conexões sinápticas, para que estas ao serem estimuladas se tornem ativas e componham o novo quadro da rede neural em ação.

Como desenvolver e religar o maior número de neurônios possíveis
O trabalho desportivo desenvolvido no futebol, buscando a otimização de resultados, impõe uma rotina de trabalhos físicos, técnicos e táticos aos atletas e uma equipe técnica, que ocupa grande parte do tempo disponível. Ao terminar a sessão de treinamento, muitas vezes o jogador esta com nível físico baixo pelo cansaço acumulado, que o desestimula a qualquer outro tipo de ação. Além disso, o jogador tem uma personalidade voltada para a ação corporal mecânica, o que torna difícil sua participação em ações motoras com cognição acentuada.
Outra situação conflitante para o desenvolvimento deste tipo de trabalho é seu grande volume de tempo, e seu curto tempo de utilização, porém esses curtos tempos de utilização são exatamente nos momentos decisivos do jogo.
Para que o jogador desenvolva uma ampliação em sua rede neural utilizável, se faz necessária a atuação de uma equipe multidisciplinar, onde envolva profissionais da área da psicologia, pedagogia, educação física e outros que a equipe entender necessário.
Estas atividades deverão ser desenvolvidas durante o treinamento técnico contemplando ações onde envolvam maiores velocidades do objeto, bola, maiores velocidades de leitura e decisões, maior velocidade de coordenação visual. Também concomitante a isso, deverão ser utilizados outros tipos de ações dinâmicas, esportes complementares tais como tênis, Badminton, padel, tênis de mesa e outros esportes que tenham grandes velocidades no objeto de atuação, são de grande auxilio na ampliação da rede neural.
Dinâmicas de grupo onde contemplem vários níveis de leitura, várias situações de dialética e analise critica com seus pares também contribuem para que aja uma melhora nas conexões sinápticas e na ampliação da malha neuronal ativa.

Conclusão

O futebol é um esporte antigo, com regras conservadoras e com sistema de treinamento que segue nesta mesma linha. Porém os avanços tecnológicos que ocorrem no mundo desenvolvendo cada vez mais o ser humano e o aperfeiçoando-o, pode contribuir para uma melhor qualificação pessoal de cada jogador.
Os paradigmas inerentes a cultura esportiva do futebol, onde existe a crença que o craque já nasce feito, poderá cair por terra assim que novas estruturas de treinamentos do ser humano comecem a ser observadas.
Desta forma, a ampliação da rede neural utilizável, assim como o acréscimo no número de conexões ativas em cada estrutura neuronal, irá contribuir para que o jogador esteja cada vez mais qualificado para o desempenho da profissão.
A necessidade de uma equipe multidisciplinar em uma equipe de futebol já é sentida por muitos clubes, portanto a extensão a este tipo de ação e trabalho neste sentido, não será de difícil aplicabilidade.

Airton Bastos - DIsponível em: http://www.universidadedofutebol.com.br/2012/01/1,15173,O+QUE+FAZER+NA+FRENTE+DO+GOL+EM+SITUACAO+DE+URGENCIA.aspx?p=3 
 
Referências
AGONILHA, D. C. O que é Plasticidade Cerebral?
http://www.profala.com/artneuro1.htm acesso em 26/10/2011
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Objetiva. São Paulo. 1996
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html acesso em 26/10/2011

http://4ugodx.blogspot.com/2008/04/possvel-reprogramar-rede-neural-de-uma.html 01/11/2011

http://www.icmc.usp.br/~andre/research/neural/ 01/11/2011

http://www.tecmundo.com.br/2754-o-que-sao-redes-neurais-.htm#ixzz1cRsyzAzs 01/11/2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O “quando” da especialização no futebol - disponível em: http://www.universidadedofutebol.com.br/2011/12/1,15167,O+%E2%80%9CQUANDO%E2%80%9D+DA+ESPECIALIZACAO+NO+FUTEBOL.aspx?p=1

O “quando” da especialização no futebol

Processo deve estar amparado por uma qualificação dos profissionais envolvidos com crianças a fim de evitar saturação precoce e experiências emocionais negativas

João Baldoino de Almeida Neto*

Resumo
Existe uma grande procura por escolinhas de futebol para crianças, cujas aulas são muito relevantes para o processo de desenvolvimento fisiológico e psicológico. Essa procura também acontece, pois os pais sustentam a idéia de que o esporte serve como fator educacional. Em todo o mundo, existe preocupação com alternativas para o trabalho de atividade desportiva para jovens. Na verdade, as crianças e os jovens merecem uma atividade desportiva a sério, fundamentada, orientada e dirigida corretamente nas suas práticas de aprendizagem de iniciação e de competição. Portanto, há uma elevada importância da prática desportiva, ao lado do acentuado aumento de competições num quadro desportivo altamente especializado. Por isso a ciência desportiva tem procurado determinar a faixa etária mais adequada para haver a especialização de uma modalidade especifica, para que não aconteça uma especialização precoce. Contudo, o presente estudo tem como objetivo verificar e analisar através de uma revisão bibliográfica a idade ideal para se especializar no futebol.
Introdução
O principal problema na prática esportiva é a cobrança de resultados, levando os praticantes ao adestramento, ou seja, melhorar as técnicas e buscar as vitórias de qualquer maneira. Já no jogo o que prevalece é o prazer, o caráter de riso e os jogadores tem espaço para a criatividade. (PAES, 1997)
Nos clubes, nas chamadas categorias de base o que mais acontece é a especialização precoce, ficando muito fácil de identificarmos. Devido a várias características que possuem do esporte de alto rendimento reproduzidas nesse contexto, onde há técnicos maltratando seus atletas por erros cometidos, pais xingando árbitros, frases agressivas entoadas pela torcida. Aprofundando um pouco o nosso olhar para além do momento da competição, encontramos crianças submetidas a peneiras (testes) para a seleção da equipe e a seções de treinamento exaustivas, muitas vezes incompatíveis com a continuação dos estudos (KORSAKAS, 2002, apud LEITE, 2006)
A especialização esportiva precoce vem sendo cada vez mais usada por professores em clubes e escolas. Isso reflete a busca de treinadores e de instituições por mais status na sociedade e uma melhor afirmação de seus nomes. Isso por sua vez reflete a necessidade de auto-afirmação do sistema capitalista vigente. Porém, há quem diga que essa metodologia é muito eficaz, pois descobre muitos talentos esportivos. Entretanto, os danos são maiores que os benefícios: se muitos se preocupassem em desenvolver atividades que contribuem para o desenvolvimento integral das crianças, com certeza teria um maior número de atletas e talentos.
O “quando” da especialização no futebol
É difícil precisar a idade ideal para começar um treinamento específico nos jogos coletivos, mas existem alguns estágios que o ser humano precisa ultrapassar para chegar à maturação biológica, neurológica e motora que permita a aprendizagem dos fundamentos específicos de uma modalidade esportiva, devendo obedecer as individualidades. (BIZZOCCHI, 2004)
Greco (2001) afirma que, acima de tudo, a especialização motora deve ser uma opção de vida que, além de exigir uma dedicação exclusiva, parece estar reservada apenas para uma minoria.
Para Gallahue ( 2005), os movimentos relacionados às habilidades esportivas devem iniciar dos 7 aos 10 sem especificação de determinada modalidade, propiciando total liberdade para o descobrimento e a vivência em geral. Entre os 11 e 13 anos já deve haver a especificação de algumas habilidades e a concretização de movimentos, sem a imposição de uma modalidade esportiva. A partir dos 14 anos, a criança estará apta a se dedicar a um esporte determinado , participando de qualquer esporte formal ou informal, recreativo e competitivo.
Segundo Paes (1997, p.39) :

“Para iniciação desportiva especializada é necessário que a criança, a nível de competições formais, atinja um desenvolvimento psicomotor e que tenha condições de desempenhar as funções necessárias para a situação proposta, tais como: um grau de intelectualidade para compreender, e também manutenção psicológica para o momento de glória e as frustrações que ocorrem na competições”.
 
Para Greco (2001), a melhor fase para se iniciar a especialização e o aperfeiçoamento técnico de uma modalidade esportiva é dos 14 aos 16 anos, não devendo ultrapassar a freqüência de três vezes por semana. Entretanto, é importante que o jovem participe de duas ou três modalidades esportivas para que tenha um enriquecimento motor.
Entre 10 e 11 anos de idade, nesta fase já pode haver o aperfeiçoamento desportivo, pois as crianças já têm maturidade para participar de jogos que apresentam ações baseadas em cooperação e colaboração. O objetivo dessa etapa é introduzir elementos técnicos fundamentais, táticas gerais e atividades com regras e jogos educativos. Também nesta fase deve ampliar o repertório de movimentos básicos de diversos esportes, pois essa faixa é considerada como excelente para o aprendizado. (ALMEIDA, 2005, apud RAMOS e NEVES, 2007) Para o autor, dos 12 aos 13 anos, que é conhecida como fase de introdução ao treinamento.
O objetivo desta fase é o aperfeiçoamento das técnicas individuais, dos sistemas táticos, qualidades físicas necessárias para a prática do desporto, pois o jovem já tem significativo desenvolvimento intelectual e físico. Os professores devem oferecer atividades que atendam as necessidades individuais e coletivas, através de jogos dos diversos desportos. (ALMEIDA, 2005, apud RAMOS e NEVES, 2007)
Já Arena (2000) considera a faixa etária de 12-14 anos como a mais indicada para que a criança comece a participar do treinamento de uma modalidade específica, assim como, de eventos competitivos. Porém as crianças até os 12 anos não deve participar de atividades esportivas específicas e de competições formais, por não possuir maturidade suficiente para compreender e assimilar tudo o que está envolvido em um processo competitivo.
Paes (2004) postula que a especialização esportiva deve ocorrer após o pico de velocidade do crescimento da estatura, tomando por base a idade biológica da criança. O pico de velocidade da estatura tem, para os meninos, a idade aproximada de 14 a 15 anos e para as meninas, 13 a 14 anos. Deste modo, ao especializar os atletas, o professor/técnico tem uma tarefa difícil e delicada para identificar o momento ideal na aplicação dos métodos de treinamento.
Conclusão
A partir das abordagens acima pudemos ter noção de como muitos ou a maioria dos treinadores e professores estão despreparados. Não se importando com o desenvolvimento integral das crianças, apenas estão preocupados com o status que possa vir a adquirir nesta sociedade capitalista, caso torne sua equipe campeã de alguma modalidade ou se porventura descobrir algum talento esportivo. Para o bem da criança e do próprio esporte é melhor pararmos de investir nas crianças nossas aspirações pessoais, nossos interesses, nossos desejos. Porque muitas crianças param de praticá-lo no melhor momento, na hora em que estão amadurecendo quantitativa e qualitativamente. Porque, quem foi criança e parou de jogar por sentir-se pressionada, rotulada, insegura, lesionada, não esquece a terrível experiência. E, pior do que isso, passam anos no esporte e o abandonam. Saem do mesmo desgastadas emocionalmente, fragmentadas, inseguras, lesionadas, levando, vida afora, as possíveis conseqüências. Algumas param, pois sentem-se desgastadas, desmotivadas em conquistar mais aquele título, aquele campeonato (pois em alguns anos de prática intensiva já conquistaram títulos municipais, estaduais, prêmios individuais) e preferem freqüentar outros ares. É a tal da saturação esportiva. O garoto não quer mais continuar a prática esportiva porque começou muito cedo, foi várias vezes campeão, está saturado (PINI & CARAZZATTO, 1978).

Albert Einstein relata muito bem o que vem a ser uma especialização inadequada:

"Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que se adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que uma criatura harmoniosamente desenvolvida. Deve aprender a compreender as motivações dos homens, suas quimeras e suas angústias para determinar com exatidão seu lugar exato em relação a seus próximos e à comunidade. Os excessos do sistema de competição e de especialização prematura, sob o falacioso pretexto da eficácia, assassinam o espírito, impossibilitam qualquer vida cultural e chegam a suprimir os progressos nas ciências do futuro. É preciso, enfim, tendo em vista a realização de uma educação perfeita, desenvolver o espírito crítico na inteligência do jovem."

 
Com base nos autores acima é difícil precisar a idade ideal para a iniciação ao treinamento especializado, porém afirmam que é a partir dos 12 anos que a criança já tem maturidade para praticar o futebol. Entretanto, por experiência em treinamentos e com base nas novas tendências de ensino do futebol, poderá haver uma especialização desde os 8 anos, portanto a metodologia de ensino deverá ser pautada no “jogo”.


*Graduado em Educação Física pela FAEF/UNASP e Pós Graduando em Futebol e Futsal pela UGF.


Referências bibliográficas:

ARENA, S.S. Programas de iniciação e especialização esportiva na grande São Paulo. Revista Paulista de Educação Física. 14 (2), 184-95, 2000.
BIZZOCCHI, Carlos. O voleibol de alto nível : da iniciação à competição – Barueri, SP : Manole, 2004.
GALLAHUE, D. OZMUN. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3a edição. São Paulo: Phorte, 2005.
GRECO, Pablo Juan, Rodolfo Novellino Benda., Organizadores. Iniciação Esportiva Universal. Belo Horizonte – MG: Ed. UFMG, 1998.
NETO, João Baldoino de Almeida. Jogos coletivos na educação física escolar. Hortolândia, FAEF-UNASP, 2008.
PAES, Roberto Rodrigues. Aprendizagem e competição precoce: o caso do Basquetebol, 3.ed. - Campinas, SP : editora da UNICAMP, 1997.
PAES, Roberto Rodrigues. A pedagogia da iniciação esportiva: um estudo sobre o ensino dos jogos desportivos coletivos. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 71 - Abril de 2004
RAMOS, A.; NEVES, R.. A Iniciação esportiva e a especialização precoce à luz da teoria da complexidade – notas introdutórias. Pensar à prática. Goiânia, 11 20 03 2008.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Férias - merecidas e necessárias

Após mais um ano de trabalho duro começam as férias. Nossos alunos merecem e precisam dessas férias, afinal 2011 foi repleto de alegrias, treinamentos, brincadeiras, enfim, descansar é preciso.
Esse descanso não apenas para a parte física, mas também (principalmente) para a parte psicológica pois essas crianças de hoje em dia fazem tantas atividades que me deixam impressionado. É inglês, kumon, natação, judô, FUTSAL, FUTEBOL, entre outras muitas atividades extra curriculares.
Gostaria de agradecer aos pais pela confiança nesse ano que passou e ratificar o desejo de permanecer com seus filhos nessa árdua tarefa de ensinar, educar para ajudar na formação desses meninos que de tanto conviver conosco acabam se tornando parte integrante da nossa vida, alguns deles passam tanto tempo conosco que viram amigos, família mesmo.
A todos um muito obrigado por tudo e um 2012 ainda melhor, especial para todos que fazem parte da F3, Colégio Vera Cruz, Escola Geração Atual, Clube Alemão de Pernambuco, Alunos de personal e corrida, pessoal do Sâo Luis que fiquei pouco tempo mas nesse ano esteve presente na minha vida, e todos os amigos e familiares meus e de todos que fazem parte da minha vida.
Grande Abraço a todos,
                                     Gileno Siqueira